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Simpatia, empatia, cordialidade, ética e integridade são conceitos que devem nortear qualquer negociação. O conhecimento adequado acerca do produto ofertado e a boa capacidade de compreendê-lo, com clareza e concisão, são características fundamentais para a realização de uma compra satisfatória. 

Os termos técnicos comumente utilizados no mercado imobiliário causam estranheza à maioria das pessoas. À seguir, descreveremos alguns deles, esclarecendo-os:

1. IPCA – Índice Nacional ao Consumidor Amplo

O IPCA é um número que indica a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços.

Esse índice indica se os preços aumentaram (inflação), diminuíram (deflação) ou permaneceram estáveis de um mês para o mês seguinte. 

O IPCA é calculado pelo IBGE, e seu resultado é  considerado o “termômetro oficial da inflação” no país. 

Para fazer esse cálculo, o IPCA analisa famílias que possuem rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, independente da sua fonte de renda. 

Para chegar ao índice de inflação, são coletados os preços entre os dias 1º e 30 de cada mês em lojas e estabelecimentos de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos (como água ou energia elétrica), além da internet.

A cesta de produtos e serviços pesquisados envolve itens de naturezas variadas. Itens básicos da alimentação, tais como arroz e feijão, mas também consulta médica, mensalidade escolar, aparelhos eletrônicos e atividades de lazer. 

Cada um tem uma influência maior ou menor, de acordo com a presença deles na cesta de consumo média da população. Por isso, os itens relacionados à alimentação costumam ter um peso maior do que comunicação ou vestuário, por exemplo. 

Mas qual a real influência deste índice na vida do cidadão? 

Além de nos informar sobre as variações de preço dos produtos de uso rotineiro, no mercado imobiliário, especialmente para compra e venda de imóveis, o IPCA é utilizado para reajustes monetários em alguns contratos de financiamento.

Isso quer dizer, o aumento ou baixa do IPCA influenciam diretamente no custo da parcela e no saldo devedor da linha de créditos imobiliários.

O IPCA é o indicador central, mas existem outros similares. 

O IPCA-15, por exemplo, segue a mesma metodologia. A única diferença é o período de coleta, que vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês seguinte. 

Já o IPCA-E – ou Especial – representa o índice acumulado a cada trimestre pelo IPCA-15.

 2. Juros Compostos

Juros compostos são juros aplicados sobre juros, ou seja, incidem sobre o capital inicial e sobre os juros já acumulados, aumentando os valores a cada mês. Dentro do sistema financeiro, os juros compostos são utilizados em empréstimos, financiamentos, multas por atraso nos pagamentos e até mesmo, em investimentos.

O poder de multiplicação contido nos juros compostos provêm de três variáveis, capital investido/valor inicial da dívida, rentabilidade e tempo, sendo o tempo a variável mais significativa. Desta forma, quanto maior o tempo de investimento ou de atraso da dívida, maior o montante acumulado.

3. Sistemas de Amortização

Os sistemas de amortização são um acordo, assinado pelo credor e devedor, de como uma dívida será liquidada. Nele é definido o valor a ser pago, as taxas de juros aplicadas, formas de pagamento e o prazo de quitação. Entre as existentes, as tabelas PRICE e SAC são mais comumente utilizadas.

Mas quais as vantagens do uso dos sistemas de amortização?

A primeira vantagem é a redução no período de pagamento das parcelas do financiamento e a consequente redução do saldo da dívida do imóvel em um menor tempo. 

Desta forma, caso o comprador decida antecipar 12 parcelas, vai reduzir em um ano o tempo de financiamento e ainda poderá ter orçamento para utilizar em novos investimentos.

Mas é o abatimento dos encargos e juros a grande  vantagem que a amortização oferece. Afinal, quanto mais longe a parcela, maior é o desconto recebido pelo comprador. 

Por isso, é recomendado escolher primeiramente a última parcela do financiamento para amortizar, ou seja, pagar. 

3.1. Tabela SAC – Sistema de Amortização Constante

Neste método, a amortização da dívida é constante, de forma que, com o decorrer do tempo, as parcelas de quitação do saldo ficam menores, ou seja, a parcela da amortização é o valor que o cliente realmente abate do montante da dívida. Os juros e capitais são calculados uma única vez e divididos em várias parcelas para o pagamento durante o prazo de quitação.  Uma das vantagens é que as taxas de juros empregadas ficam evidentes neste método.

3.2. Tabela Price ou Sistema Francês de Amortização

A tabela Price é um dos principais métodos de amortização utilizados em financiamentos. Por ele, o montante total é amortizado ao longo do contrato e de forma crescente. 

Assim, o pagamento é feito através de um conjunto de prestações sucessivas e constantes, nas quais os juros já encontram-se embutidos e diminuem – assim como, a amortização aumenta - à medida que os pagamentos são realizados. Logo, enquanto os juros variam, mas a parcela mensal permanece a mesma.

O referido sistema é o mais indicado para financiamentos menores, de automóveis ou bens de consumo, devido à maior previsibilidade das prestações. 

Uma maneira vantajosa de utilizar esse método é adiantando o pagamento das prestações finais, ao invés das parcelas subsequentes, o que proporciona maiores amortizações nos juros.

Conhecendo o funcionamento dos métodos de amortização das dívidas mais utilizados, o cliente é capaz de verificar a influência da taxa de juros sobre o montante total da dívida e avaliar o método mais adequado à sua realidade financeira.

A FGR Incorporações oferece aos seus clientes, empreendimentos de alta qualidade, projetos autênticos e planos de financiamento próprios, que permitem a quitação do financiamento em até 30 anos, com taxa a partir de 5,99% ao ano mais correção pelo IPCA.


POR FGR - setembro 2022